Atrás daquela porta vive um monstro
Mas não como os dos cinemas
Um homem vestido de terno e gravata
Aquele demônio se veste de homem
Para esconder suas monstruosidades
Ele pode até não comer criancinhas
Mas as faz morrer de fome
Suas mentiras movem milhões em um fascínio desastroso e cruel
O gado em direção ao abate clama por seu salvador
Vivendo do sangue que escorre das veias abertas de um povo agonizante
Em seus gabinetes escusos aniquilam o futuro do país
Medo seu nome promessas sua lei
Verdade e progresso esperem sua vez
Enquanto avançam nos resistimos
Cuidado, destruiremos seus nomes
Sua cobiça desumana por dinheiro
Se passa como algo normal
Você é o próprio mau das terras de santa cruz
Como você consegue dormir a noite
Sabendo que seu pescoço pertence a nós
Suas mãos estão sujas de sangue
Suas mãos estão sujas de sangue, sangue dos inocentes
Medo seu nome promessas sua lei
Verdade e progresso esperem sua vez
Enquanto avançam nos resistimos
Cuidado, destruiremos seus nomes